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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Mais um cookie para fechar o fim de semana

        Gente, ando meio sumida porque final de ano é daquele jeito: muito trabalho, agenda cheia de compromissos e uma correira doida! Mas sabe que é bom?! Um pouco de pressão, de ansiedade e de adrenalina até que faz bem, mas tudo na medida certa, sem perder o prazer de saborear a vida nas pequenas coisas e nos minúsculos gestos.
        Sim, acredito que é possível saborear a vida em cada coisa. Mas nem sempre pensei desse jeito, e perdi muitas coisas. Sabe, houve um tempo de minha vida que acreditava que poderia usufruir de alguns pequenos prazeres da vida só depois de cuidar das coisas sérias e necessárias. Então, depois de muito correr - ter vários empregos ao mesmo tempo, fazer faculdade, especialização e mestrado com filhos pequenos, prestar vários concursos e passar em muitos - percebi que o tempo que passa não volta mais e as experiências que poderia ter vivido junto daqueles que amo, não podem ser resgatadas, pois os dias se foram e com ele passagens preciosas de nossa vida.
      Chegou o tempo de dar um basta! Graças a Deus compreendi que é possível "levar tudo junto", como diria uma amiga que prezo muito. Isso que dizer que não adianta cuidar apenas do aspecto profissional e acadêmico de nossas vidas e deixar de viver as delícias da família, dos amigos e da religiosidade. Quero continuar sendo profissional e pesquisadora de minha área (arte  e educação) que amo muito, aliás como tudo o que faço. Só que chega de ficar o fim de semana inteiro com o nariz enterrado no trabalho e ver os filhos e o marido sendo obrigados a sair sozinhos para todos os lugares.
    Então, todos os finais de semana tiro tempo para adorar a Deus e ensinar esse cultivo do espírito aos meus filhos; cuido também de programar algum lazer mesmo que seja um filminho em casa mesmo ou  um jogo com a meninada na rua de casa; e me lembro de cozinhar e saborear demoradamente o que faço, só para ter a certeza de que o que fiz com minhas mãos é fruto de um trabalho  realizado unicamente para mim e minha família (e não aquela "força de trabalho" que vendo todos os dias, como diria meu sábio amigo Marx).
     Domingo foi um dia desses: já era fim de tarde quando resolvi fazer pão. Aquele pão integral cuja receita está aqui no blog e agora foi tão acessada que já ultrapassou o bolo de chocolate em número de acessos. Enquanto o pão crescia, peguei o restinho de carne do almoço e preparei um arroz prá lá de gostoso. Meu marido ficou tão possuído por aquela profusão de sabores que já na primeira garfada, me convidou para sentar em seu colo e me cobriu de beijos, beijos de gratidão por aquele prato nada menos que reconfortante! Mas é a receita de um cookie, delicioso, que quero deixar registrada aqui hoje. Ele também foi preparado na mesma hora. Então, enquanto o pão crescia e o arroz com carne estava sendo preparado,  amassei esse cookie maravilhoso. Tudo ficou pronto quase ao mesmo tempo e jantamos com cheirinho de cookie  assando. Ah... e meu marido deitou-se na rede após o jantar e cochilou embalado pelos aromas do pão que vinham do forno... tem coisa mais gostosa?

Cookie de aveia com gotas de chocolate

Ingredientes
1 xícara de farinha de trigo
1 xícara de aveia em flocos
3/4 de xícara de açucar
1 pitada de sal
1 colher de sopa de fermento
1 e 1/2 colher de sopa de manteiga em temperatura ambiente
1 ovo
gotas de chocolate


Modo de Preparo

1. Misture todos os ingredientes secos em uma bacia.

2. Acrescente a margarina e o ovo e amasse bem.

3. Faça bolinhas e as achate pressionando-as em cima das gotas de chocolate de forma que o cookie fique levemente achatado e com as gotas de chocolate presas em sua superfície.

4. Asse em forma untada em forno pré aquecido, em fogo brando até que as bordas fiquem levemente coradas. É delicioso para fechar o fim de semana e dar  boas vindas a uma segunda feira mais cheia de vida e sabor!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Aceita um cafezinho ou um cappuccino?

      O café, aquele tradicional, continua fazendo parte do cotidiano de milhares de pessoas. Embora haja uma série de bebidas preparadas com café e outras tantas formas de prepará-lo, o comum, feito no filtro de papel ou tecido, ainda continua fazendo muito sucesso. Ao lado dele, em minha opinião, só mesmo o cappuccino para repor as energias de um longo dia de trabalho.
     Originalmente o cappuccino é uma bebida italiana, preparado com um terço de café expresso, um terço de leite e outro terço de espuma de leite vaporizado.  Mas, que me perdoem os baristas de plantão, não aprecio muito essa versão de cappuccino e criei a minha, só para variar. Ela é mais incorpada, cremosa e com um toque de canela para perfurmar, é claro!
     Em nossa cultura oferecer um cafezinho é sinônimo de receber bem, de abrir a casa ou tratar com cordialidade mesmo no ambiente de trabalho. Não é em todo o lugar que oferecem cappuccino, é verdade, mas se perguntarem: "Café ou cappuccino?" Digo sem pestanejar: "capppucino", torcendo para ele estar cremoso e leve!
       Já tentei comprar essas misturas prontas para o preparo de cappuccino e acredite, já testei várias e nenhuma delas tem um sabor leve no café e marcante na cremosidade como eu gosto. Então, o jeito foi preparar o meu. Se você não é afeito à chocolate, por certo  não gostará dessa receita. Eu amooooooo! Acho ideal para fechar o dia, em um fim de tarde ou início de noite, tomando aos pouquinhos em intervalos regados por conversas e confissões. É bom também para começar o dia, acompanhado de um pãozinho ou bolo. Hum...gostoso é, a hora você escolhe!


Cappuccino

Ingredientes
1 lata de leite em pó integral (se usar o desnatado nem me conte)
250 gr de café solúvel
300 gr de açucar refinado
1 colher de sobremesa de bicarbonato
250 gr de chocolate em pó ou achocolatado (nesse caso diminua o açucar pois ele já vem adoçado)
1 colher de sobremesa de canela

Modo de Preparo

1. Bata café com o chocolate em um liquidificador até ficarem bem fininhos. 

2. Misture todos os ingredientes em uma bacia, de modo que fiquem homogêneos.

3. Acondicione em latas e use diluído no café, em água ou no leite.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A maçã da professora.. para comemorar esse dia especial

     Já disse aqui que sou professora. Dessas que escolheu a profissão movida pelo desejo e pela crença da importância de nosso papel social e não daquelas que assumiu o cargo por falta de opção. Já trabalhei em outras funções, todas elas ligadas à docência, como a que desempenho hoje de assessora pedagógica, mas sempre que me perguntam por ocasião de algum cadastro, ou preenchimento de ficha "qual é sua profissão?" repondo sem pertanejar: "Professora!" 
     Tenho algumas colegas que enfeitam, mascaram sua atuação profissional, dizendo " Coordenadora Pedagógica" ou "Supervisora Educacional" ou "Gestora Pedagógica", como se o "ser professora" diminuísse sua capacidade e principalmente seu prestígio social. Pergunto uma coisa: se hoje alguma delas ocupa uma função diferente, por que é mesmo que chegou até lá? Não foi por ter cursado uma lincenciatura e ter desenvolvido, em primeiro lugar, a tarefa de professor?
     Então, minha gente, sinto, com muito pesar, que a tarefa de educar tem sido encarada com desânimo e até uma certa "vergonha" por parte dos próprios docentes. É fato que o processo de desvalorização do magistério é composto por "n" fatores, a maioria dos quais não é culpa do professor. Mas também é fato que nossa classe carece de um movimento pró valorização da atividade docente! Costumo dizer para minhas alunas do curso de pedagogia que nós temos um enorme poder de influenciar pessoas e vidas. Afinal que outro profissional tem à sua disposição pelo menos 20 mentes, 200 dias por ano durante 4 horas por dia?
    Eu, pessoalmente, fui supreendida por um adolescente, vencedor de um consurso para atores mirins. Talentosíssimo, muito carismático, fazia parte de um grupo que coordenei na produção de um espetáculo. Em um de nossos encontros ele me olhou demoradamente, perguntando, após um tempo se eu já havia dado aulas de português. Quando disse que sim, ele saiu pulando as cadeiras do auditório e me abraçou apertado falando sem parar " O menino do dedo verde, o menino do dedo verde!". E acrescentou: " Eu sabia que era você!".
     Com muito carinho disse que tinha sido meu aluno há alguns anos atrás e que nunca se esquecera de minhas aulas e da história do menino do dedo verde, um livro maravilhoso de autoria do francês Maurice Druon, que lia ao fim de cada aula, em pequenas doses . Então juntei as pecinhas:  antes havia assistido uma de suas contações de história, maravilhosas por sinal, depois sua atuação como ator no espetáculo em questão e, então, compreendi que de alguma maneira aquelas histórias, aquelas aulas, influenciaram sua escolha e seu gosto pelas artes. Me senti tão feliz de saber que contribuí para que sua vida seguisse esse caminho. É claro que não fui só eu, muitas outras coisas contribuíram, mas eu "dei um empurrãozinho"!
     Tive excelentes professores, muitos que me acompanham em meu guardados mnemônicos ainda hoje.   É como se fosse capaz de ouvir o som de sua voz falando verdades e coisas sábias, dessas que extrapolam os conteúdos factuais e lógicos, pois são coisas para se guardar para  toda a vida e ensinar para os filhos.  Foi em 1997, quando tinha meus 20 anos de idade (e olha que lá vai tempo...rss...rss) e cursava Pedagogia na UFG, turma da noite. Uma mulher bonita, pequena, ágil e  muito dinâmica cruza a sala de aula e começa a falar sobre arte. Sua paixão era visivelmente contagiosa, e eu devorava cada palavra, imagem e som que ela nos trazia para apreciar. Os textos que ela indicava e qualquer livro que ela mencionava eram apresentados com tanta propriedade, que podia jurar de antemão que ao ler ficaria igualmente afeiçoada às idéias daquele autor. Felizmente essa história de amor pelas artes e pela docência não acabou ali. Tive o privilégio de ser orientada por ela, anos mais tarde, em meu mestrado, mas os ensinamentos são maiores que o tempo e os levo comigo para onde vou e já contaminei a muitos com essa paixão.
            
       Ah... e a maçã da professora? Calma, minha gente, não me esqueci não! Está aqui em baixo, em uma receita que amo de paixão. Trata-se de um bolo leve, fofíssimo e úmido, recoberto por uma surpreendente camada crocante de açucar com canela. É uma combinação perfeita: a leveza e a umidade inacreditável da massa e o toque de crocância da cobertura. É de comer de joelhos!!!!!!!!!!


                                                                                                       



Bolo de Maçã


Ingredientes
3 colheres de sopa de manteiga em temperatura ambiente
1 e 3/4 de xícara de açucar
3 ovos em temperatura ambiente
2 xícaras de farinha de trigo
2 colheres rasas de sopa de fermento em pó
 1 pitada de sal
1 e 1/2 xícara de água
 2 maçãs descascadas em cubos

Cobertura
3/4 de xícara de açucar e canela à gosto

Modo de Preparo

1. Misture o açicar e a manteiga até formar uma massa fofa.

2. Acrescente os ovos uma aum e bata até formar um creme esbranquiçado.

3. Acrescente a farinha, o fermento e o sal, passados por uma peneira e alterne com fios de água.

4. Junte as maçãs cortadas em cubos à massa e  mexa  até incorpar bem.

5. Coloque em uma assadeira untada com manteiga e polvilhada com farinha e cubra com o açucar e a canela misturados. Leve ao forno pré aquecido por 30 minutos.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Dia das crianças: que tal variar?

     Não é de hoje que o Dia das Crianças é comemorado pela maioria das famílias com a compra de brinquedos que invariavelmente tem como destino o amontoado de objetos que insiste em se alojar no quarto do pequenos. Depois que passa o "primeiro amor" - aquele entusiasmo passageiro que vai dos insistentes apelos de compra às brincadeiras das primeiras semanas - os brinquedos perdem o atrativo e são deixados de lado sem o menor pudor. A criançada não está nem aí se o brinquedinho novo custou um pequena fortuna  vai ser pago em "suadas" prestações no cartão de crédito da mamãe. Portanto, penso com muita racionalidade (pelo menos me esforço) quando vejo os olhinhos de minha caçula brilhando e implorando por "aquele" último lançamento da boneca tal, que vem com roupinhas que podem ser pintadas, ou a outra que tem uma casa, ou a carruagem, ou a que vem com o petshop.
      Que atire a primeira pedra a mãe que nunca teve que fazer "um limpa" no quarto de seu pequeno e se ver obrigada a arrumar outro destino para as milhares de pecinhas, acessórios, bonecas parecidas (esses dias doei 8 bonecas modelo bebê parecidíssimas) e outros brinquedos. Então, minha gente, tá na hora de repensar nossos impulsos consumistas maternos e presentear a garotada de outro jeito! E não venha me dizer que sua filha vai ficar inconsolável quando vir a melhor amiga com brinquedos novos. Venhamos e convenhamos, é possível negociar.
       Ou freiamos esses "consumistazinhos" agora, gradativamente, ou sofreremos as funestas consequências de suas escolhas. Não, minha gente, não sou contra presentes, mas é só pegar leve. Eis uma dica que aprendi com uma amiga: sempre que ela vai comprar algo se pergunta "Preciso disso?" "Vou realmente usar isso?" Sei que no assunto brinquedos quem deve responder a essas questões é a própria criança, mas pela experiencia que tenho  e considerando que os menores são impulsivos mesmo e cedem mais facilmente aos paleos da mídia, sei que depois de pintado algumas vezes aquele vestidinho será esquecido em algum canto de uma das caixas de brinquedo.
         Mas e então, dar ou não dar presentes? É a pergunta que não quer calar...rss...rss A escolha, é claro, é de cada família. Só não podemos esquecer que educamos e ensinamos valores em cada ação, gesto, comentário e até com aquilo que é silenciado. Se quizermos formar homens e mulheres conscientes das questões ambientais e cientes de que a felicidade não está somente naquilo que pode ser comprado, temos que rever nossos valores.
        A minha sugestão para esse Dia das Crianças é presentear com moderação e fazer uma progração diferente com a criançada: um momento mestre cuca! Sim, com direito a avental, chapéu e convidar os amiguinhos. Funciona assim, depois das brincadeiras, quando aquela fome bater, chame a criançada para uma "brincadeira diferente": preparar o próprio lanche. No cardápio: pipoca de microondas que pode ser incrementada com calda de chocolate, ou mesmo uma generosa porção de chocolate; creme de morango ou outra fruta (em forma de polpa) que a meninada preferir, brigadeiros e outros docinhos que você pode fazer a massa e eles mesmos podem enrolar, sanduíches, gelatina e  sorvete que os pequenos podem servir e  em taças e decorar. Tire foto de tudo, garanto que será inesquecível, como as coisas boas da infância! Faça e depois me conte!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Cinema e culinária III: Filme Simplesmente Complicado

     
Título original: It's Complicated
Duração: 1h e 54min
Gênero: Comédia romântica
Direção: Nancy Meyers
Ano: 2009
País de origem: EUA

     Esse filme, de título controverso,  é divertidíssimo! Na verdade, o enredo não gira em torno da culinária, mas vira e mexe ela aparece em cenas nada menos que hilariantes. O filme conta a história de Jane, vivida pela magnífica Meryl Streep (aliás eu amo tudo o que essa mulher faz), mãe de três filhos adultos, divorciada e dona de uma sofisticada padaria. Jane mantém uma relação amigável com seu ex marido Jake (Alec Baldwin) que se casou com uma mulher mais jovem. Em uma viagem para assistir a formatura do filho, os dois bebem um pouco além da conta e acabam indo para a cama. Reencantado pela ex mulher - a estabilidade familiar, seus dotes culinários, sua maturidade - Jake tenta insistentemente manter um caso com Jane.  Enquanto isso entra em cena Adam (Steve Martin) um arquiteto contratado por Jane que também está se refazendo de um divórcio.  
    Entre as muitas idas e vindas, todas engraçadíssimas (vale muito à pena ver), desse triângulo amoroso a comida ocupa um lugar de destaque no filme. Sempre que o  ex marido aparece na casa de Jane ele sente o cheiro de um de seus maravilhosos pratos e quase vai ao delírio ao saboreá-los. É nítido como um misto de nostalgia, tempos perdidos que poderiam ter sido vividos, parece se apossar de Jake. E aquela casa, sempre aconchegante, com comida boa, com aquela mulher que proporciona tudo isso parece ser o melhor lugar do mundo para um cinquentão, daí sua insistência em reatar o relacionamento com  a ex mulher. Com Adam, o arquiteto, a história também gira em torno da culinária. Uma das cenas mais deliciosas do filme é a que eles entram na padaria já fechada e preparam um croissant de chocolate (hum... só de assisitir já dá água na boca) e se divertem  "até dizer chega".
      Enfim, é um filme para assisitir e dar boas gargalhadas e refletir sobre o que realemnte faz as pessoas se sentirem bem, em segurança e em paz!


      Nem preciso dizer que a receita que vou postar agora foi inspirada no filme. Ocorre que o croissant, geralmente, é feito com massa folheada e coisa e tal. Mas eu, para variar, fiz uma receita adaptada à minha realidade de mãe-trabalhadora-dona de casa- que depois de uma dia de trabalho, pega um trânsito louco e chega em casa com vontade de prepara algo para a meninada comer. Mas, por favor que seja algo possível, ou seja, pode até dar trabalho (afinal de contas o que é que não dá trabalho nessa vida) mas não tanto, pois tem que sobrar tempo para bater papo e por as pernas para cima, que ninguém é ferro, né? Então essa receita tem uma massa rapidinha, leve e que combina demais com o chocolate. Só tem um probleminha: a meninada e o povo crescidinho lá de casa conseguem acabar com uma receita interinha numa tacada só!



Croissant de Chocolate

Ingredientes
2 copos de requeijão de leite morno
2 colheres de sopa de açucar
2 colheres de sopa de fermento biológico
2 colheres de sopa de manteiga
1 colher de chá de sal
2 ovos
Farinha até dar o ponto
500 gr de chocolate ao leite ou meio amargo em barra


Modo de preparo

1. Em uma bacia coloque o leite, o açucar e o fermento. Deixe repousar por dois minutinhos.

2. Acrescente a manteiga, o sal e os ovos e vá adicioando a farinha de trigo aos poucos, amassando até desgrudar das mãos.

3. Abra a massa com um rolo, para ficar bem fininha, corte em triângulos.Coloque um pedaço de chocolate na parte mais larga do triângulo e enrole.

4. Disponha os croissant's em uma forma untada com óleo e deixe crescer até dobrar de volume. Pincele gema batida e leve para assar em forno pré aquecido até corar.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Fui bem ali e já voltei...rsss...rsss

       É... um bom tempinho passou desde que postei pela última vez. Ocorre que minha casa estava sendo reformada, na verdade foi todo refeita, começando pelas colunas e vigas, até parte do telhado se foi nessa brincadeira. Não é que ela estivesse tão ruim, na verdade estava até bem simpática, mas casas feitas para vender (a nossa é uma dessas) sempre deixam algo a desejar e geralmente é a parte da estrutura. Bem, mas foi uma experiência e tanto lidar com uma obra. Aprendi uma porção de coisas e graças a Deus não fiquei traumatizada. Ao contrário, acho até que vou encarar outras obras, só que dessa vez quero construir tudo, começar do zero, só para variar um pouquinho.
      Um das coisas que mais gostei nessa reforma foi a minha cozinha, que antes era fechada e agora está aberta para a sala de estar e a sala de jantar, tendo como divisória apenas um balcão. Assim posso cozinhar em contato com a casa, as crianças e os amigos que nos visitarem. Essa nova versão de minha cozinha fez com ela fosse realmente mais usada por todos. Agora é comum começar a preparar com prato ter sempre alguém bisbilhotando e oferecendo ajuda. É claro que ela também exige uma manutenção diferente, afinal de contas não dá mais para encher a pia de louça, trancar a porta e pronto. Mas nada que um rodízio de lavação de louça, com direito a escala e tudo, não possa resolver.
     Bem, está aí o motivo de meu súbito, porém breve sumiço. Colocar as coisas em ordem novamente, selecionar, descartar e doar o que não será mais usado tomou um tempo considerável de minhas noites e finais de semana. Ainda falta alguma coisa (não é pouca não, é muita mesmo), mas quero fazer isso aos poucos, para sentir o funcionamenteo da casa, suas necessidades e o ritmo solicitado pela rotina diária. Nesse processo, senti necessidade de construir (olha eu de novo com mania de obra, estou me sentindo quase uma "pedreira"... hum essa palavra não soou bem no feminino...rsss...rsss) um Manual da Casa. Em minhas recentes "garimpagens" pela internet coletei algumas idéias e fiz um manual, que na verdade é uma pasta com plásticas e follhas que vou acrescentando conforme elaboro. E o que tem no meu Manual da Casa? Vou listar:

1- Lista de telefones úteis: tipo polícia, corpo de bombeiros (espero nunca precisar) disk gás, mas também avós, tios e vizinhos. É mais fácil que ficar consultando aquelas agendas com "zilhões" de números.

2- Plano de limpeza mensal: com a divisão das tarefas por mês. Assim fica mais fácil saber quando limpar janelas, paredes e outros sem sobrecarregar ninguém.

3- Manual de limpeza: esse dividi em três:
limpeza diária - contendo a rotina do que fazer todos os dias e como limpar, qual produto usar;
tarefas específicas que é uma outra lista de como proceder para tarefas que são realizadas esporadicamente como  cuidados com móveis de madeira, paredes e outros
e por último um outro item chamado faxina semanal, também com toda a descrição.

4- Cardápio semanal: o que é ótimo para evitar desperdícios nas compras e coisas estragando na geladeira, além de variar a combinação de sabores.

4- Principais receitas: foi o jeito mais simples que encontrei para registrar as formas de preparo de alguns alimentos, então nessa lista tem uma descrição bem sucinta de como preparar o prato, pois o objetivo é mostrar as várias formas. Asism tenho 8 formas diferentes de preparar o frango, o bife, a batata, a cenoura a beringela. Isso facilita a elaboração de um cardápio semanal, chega de comer salada de prato feito - PF - alface e tomate - todo dia, né?

       Ah... e se você está pensando que tenho TOC, esqueça. Na verdade não sou nada organizada, e tenho a clara consciência de meu total estado de desorganização, mas agora de casa nova, vida nova não é mesmo? Então estou fazendo um esforço enooorme para acabar com o caos que insiste em querer se instalar em minha vida. Pois, afinal de contas com uma casa e uma rotina mais organizadas sobra mais tempo para inventar novos pratos, curtir os filhos, receber os amigos, passear e fazer o que mais gosto: ler! 
     Em breve vou retomar a série cinema e culinária, prometo que sim. Vontade não falta. Mas enquanto isso fique com a receita desse bolo que inventei e achei simplesmente delicioso, perfuma a casa e reconforta os comedores.

Bolo de Maracujá 

Ingredientes
1 e 1/2 xícara de açucar
2 colheres de sopa de margarina em temperatura ambiente
3 ovos em temperatura ambiente
2 xícaras de farinha de trigo
1 pitada de sal
1 colher de sopara de fermento em pó
1 e 1/2 xícara de suco de maracujá concentrado

Modo de Preparo

1. Em uma vasilha bata o açucar a a manteiga até obter uma massa esbranquiçada.

2. Acrescente os ovos, um a um, batendo sempre.

3. Passe a farinha, o sal e o fermento e acrescente à mistura alternando com fios de suco de maracujá.

4. Asse em forno pré aquecido por 30 min sem abrir.  Deixe ficar bem coradinho, retire, deixe esfriar e desenforme.

Calda
1/2 xícara de suco concentrado de maracujá
1/2 xícara de açucar

Modo de Preparo

Misture bem despeje sobre o bolo

Cobertura
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
A mesma medida de suco de maracujá concentrado

Modo de Preparo
Misture bem e cubra o bolo. Leve à geladeira por no mínimo 3 horas. Sirva gelado.